Obesity Population and Private Healthcare Access in Brazil
Using Public Data from 2019
Sempre fui fascinado por visualização de dados. Tempos atrás, quando trabalha com criação de aplicativos, era sempre um desafio decifrar os dados e relatórios de empresas e criar visualizações que fizessem sentido a ajudassem a tomar decisões de negócio.
Hoje há muitos softwares que tornam essa atividade muito mais fácil, dentre eles o onipresente Excel e o Tableau.
Por uma necessidade professional recente, coloquei mãos à massa novamente.
Nossa necessidade era saber a quantidade de portadores de obesidade em um agrupamento de municípios, que inclusive poderiam ser de estados distintos.
Essa é uma informação relevante do ponto de vista assistencial: quantas pessoas precisam de tratamento de obesidade em determinada região?
Cruzamos algumas fontes de dados:
Dados do IBGE para a população de cada município do Brasil (fonte IBGE 2019)
Dados do Vigitel 2019 (Vigilância de Fatores de Risco para Doenças Crônicas) para a taxa de obesidade nas capitais do país. Como não há dado da taxa de obesidade por município, extrapolamos este dado da capital para cada município.
Dados da ANS para a indução da distribuição de gênero e faixa etária de cada município dentre esta população obesa com plano de saúde.
Naturalmente, há limitações na granularidade de dados (não há quebra por grau de obesidade, ou taxa de obesidade por município), mas fornece um direcional relevante.
Como as bases são públicas e desenvolvi um interesse especial pela assistência à obesidade (tive um contato muito próximo em minha posição passada na J&J), acho relevante deixar este relatório público para pessoas que certamente conseguirão fazer um uso melhor do que eu.